A atividade foi promovida pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em parceria com o Banco de Desenvolvimento de Américas Latina (CAF); Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP); e da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso Brasil).
Durante o encerramento, o coordenador-geral de Articulação Institucional da Enap, Ricardo Horta, fez um agradecimento a todos os envolvidos na atividade: "Esse seminário foi realizado dentro de um contexto de vários eventos que a Escola já tem realizado. Estamos muito satisfeitos com o resultado, com a qualidade das palestras, e espero que nos encontremos mais, façamos projetos juntos. Muito obrigado a todos os que estiveram envolvidos, que assistiram presencial e virtualmente, e aos palestrantes. Em breve nos encontraremos de novo".
Durante o seminário, foram realizados painéis com debates sobre os seguintes temas: Escassez, comportamento e políticas públicas; Educação financeira para beneficiários do Bolsa Família: uma iniciativa implementada pelo Ministério do Desenvolvimento Social; Modelos mentais para aprendizagem: uma iniciativa do Ministério da Educação do Peru; Promovendo o engajamento dos pais na educação dos filhos: uma iniciativa desenvolvida pela startup MGovBrasil; Rotulagem de medicamentos e alimentos; Uma abordagem comportamental para reduzir o consumo de água - o caso da Costa Rica; Simplificação da conta de luz: uma iniciativa implementada pela Superintendência de Eletricidade e Gás do Chile; Comportamento e Integridade Pública: insights comportamentais para a prevenção à corrupção; e Aumentando a arrecadação de impostos: uma experiência na cidade do Rio de Janeiro.
Sobre o seminário - A atividade teve como objetivos promover o diálogo entre especialistas do governo, academia e terceiro setor que utilizam ciências comportamentais para aprimorar políticas públicas; e debater como essa agenda pode ser difundida no país.
As ciências comportamentais oferecem uma compreensão baseada na observação sistemática de como as pessoas tomam as suas decisões. Esse assunto tem ganhado destaque, principalmente após o prêmio Nobel concedido a Richard Thaler, um dos pioneiros na economia comportamental em 2017.
Diversos países e organismos internacionais, tais como Reino Unido, Alemanha, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico ou Econômico (OCDE), Banco Mundial e União Europeia, começaram a implementar descobertas desse campo, e apresentaram resultados como a melhoria de serviços e redução de gastos nas políticas públicas.
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