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Para que a administração pública realize qualquer tipo de aquisição de bens ou a contratação e obras ou serviços,

faz-se necessário que siga um rito processual que pode ser dispensa de licitação, inexigibilidade ou modalidade de carta-convite, tomada de preço, concorrência ou pregão. Essas compras públicas possuem significativa participação no produto interno bruto (PIB) brasileiro e movimentam bilhões anualmente e apesar de o governo ser um grande comprador, talvez o maior, observa-se a necessidade de modernização do Estado, com inovações para processos administrativos mais racionais e que privilegiam a eficiência na alocação dos recursos.

Dentre os modelos de compras públicas, encontra-se o centralizado, descentralizado e hibrido. Mas quais as vantagens e desvantagens de cada modelo? Essas e outras perguntas são respondidas pelo subsecretario de Compras Governamentais do Distrito Federal, Leonardo Rodrigo Ferreira, nesta entrevista concedida para a Enap.

Dentre os assuntos, Ferreira fala sobre o programa de Gestão de Compras Governamentais do Distrito Federal (ComprasDF), instituído pelo Decreto nº 37.729, de 2016. O ComprasDF émuito mais do que um sistema, um processo ou produto. É um conjunto de ferramentas, ações e medidas que visam modernizar o ciclo de compras públicas no DF, melhorar a qualidade do gasto público e reduzir os custos. O programa visa mais agilidade, eficiência, transparência e economia nas compras do setor público no DF.


Enap Entrevista

Trata-se de uma série de entrevistas em vídeo com líderes governamentais, acadêmicos e gestores públicos nacionais e internacionais, que fomentam o debate sobre temas diversos e relevantes para a Administração Pública. Dentre os temas abordados, já foram debatidos a construção de capacidades estatais, implementação de políticas públicas, a promoção do desenvolvimento de servidores públicos, etc.

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